domingo, 30 de agosto de 2009

Bolsas da Primavera





Hoje a bolsa é mais que um simples acessório, mas, um objeto de desejo da mulher. Com a entrada dos materiais sintéticos, que tornaram os preços mais acessíveis, a bolsa ganhou o mesmo status que o sapato na cabeça da mulher. É só olhar o varejo e ver que o espaço dedicado as bolsas crescem a cada dia.
Em Paris acontece um show de modelos, Lanvin, Louis Vuitton, Miu Miu, John Galliano, Christian Dior, Chanel, Hermés, Valentino, Yves Saint Laurent, Cacharel, Lie Sang Bong, Celine, Stella McCartney, Balenciaga, Leonard, Ungaro, Chloé, e Elie Saab deram a bolsa um destaque diferenciado e foram muitos os modelos.
Sintético, couro, jacaré, cobra, tecido, padronagens diferenciadas, texturas exclusivas, todos os materiais são válidos. As maxi bolsas se tornaram minis, o formato leque e também o envelope ganharam bastante destaque. (Créditos: Comunidademoda - BIRÔ BRAZIL)

Primavera 2009 - moda e arte






Muitos estilistas foram buscar na arte a inspiração para suas coleções. Prada, Dolce & Gabbana, Chloè, Louis Vuitton , MiuMiu e Anna Sui,foram algumas das mais influentes no circuito internacional.
A moda e as artes plásticas sempre pintaram no mesmo tom. Vestuário e o fenômeno da moda numa perspectiva artística: Op Art X Pop Art
A estilista inglesa Vivienne Westwood, se inspira em estudos da história da arte antiga para começar seu processo de criação. Como disse em entrevista coletiva, a estilista gosta de ver imagens do cenário artístico como a arte japonesa e a romana, que são suas prediletas, para elaborar o conceito das suas coleções. Do ponto de vista mais prático, é sempre bom ter um quadro de referências de arte, imagens passadas, atuais e até de coisas cotidianas, para que você possa elaborar um ponto inicial para a sua coleção.O estilista Marc Jacobs, em seu documentário Marc Jacobs & Louis Vuitton, dirigido por Loic Prigent, pesquisa os materiais que vão ser usados na próxima coleção em visitas que faz a ateliês de artistas plásticos e mantém em seu escritório um enorme quadro visual de fotos e imagens para seguir o caminho do tema da sua coleção. O passado sempre foi um bom amigo da criação e usado também por outras vertentes criativas.
OS ANOS POP - A maioria das influências para este verão vem da arte Pop. A arte Pop surgiu nos Estados Unidos nos anos 1960 como expressão artística de enorme repercussão internacional, deslocando o eixo da cultura moderna de Paris para Nova York.
A proposta deste movimento era registrar com ironia a visão do dia-a-dia das cidades americanas e da sociedade de consumo, tentando romper as barreiras entre a arte e a vida comum, como o retrato de uma geração que aceitava o processo de produção em massa. Esse movimento artístico não convencional, liderado por Victor Vasarely e Bridget Riley tornou-se popular na América e na Europa na década de 60. Os elementos iconográficos constituintes da Pop Art provinham essencialmente da televisão, da fotografia, da banda desenhada, do cinema e da publicidade.
OP ART (Optical art) - Outra manifestação de arte que influencia a moda da estação é o Op Art. Movimento artístico que surgiu nos anos 1920. Os círculos, espirais e quadrados são dispostos de forma a criar ilusão de ótica nos contrastes das cores preta e branca. Foi Victor Vasarely na exposição Le Mouvement, em 1955, em Paris, quem deu reputação de arte a essa manifestação gráfica.
As estampas óticas entraram na moda como padronagem dos tecidos nos anos 1960, quando o confeccionista americano Larry Aldrich encomendou ao desenhista têxtil Julian Tomchin uma coleção de estamparia inspirada nas pinturas Op da inglesa Bridget Riley. Pierre Cardin mostra uma coleção conceitual com looks inspirado no Op Art, na última semana de moda em Paris. (Créditos: BIRÔ BRAZIL)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Paul Poiret - King of Fashion











Paul Poiret, o estilista que criou a silhueta feminina do século 20.
O francês que eliminou o espartilho e pôs fantasia na roupa da mulher.

Meio século antes de as feministas dos anos 60 queimarem seus sutiãs, o francês Paul Poiret (1879-1944) já havia liberado a mulher dessa peça e, melhor ainda, do espartilho. Poiret se tornou famoso por liberar as mulheres dos incômodos espartilhos, propondo uma silhueta mais solta, baseada nas formas da art-deco. Uma nova silhueta com vestidos soltos e chemisiers, tecido sem costura, cores pálidas do século 19 deu lugar a uma colorida Sherazade ocidental. Criador do look boêmio-chique, no auge de sua carreira, antes da 1ª Guerra Mundial, Poiret era o rei da moda. Há dois anos, em Paris, um leilão de criações dele arrecadou 1,8 milhão, mais que o dobro da estimativa dada para elas. O Metropolitan Museum de Nova York adquiriu dezenas daquelas peças e as apresenta agora como o centro da exposição especial Poiret: King of Fashion.
Com sua visão, Poiret foi o primeiro fashion designer moderno. Nos vestidos, casacos e acessórios lançados por ele há quase cem anos estão as origens de muitas coleções da alta-costura de hoje. ‘Enquanto Chanel leva o crédito por criar o padrão de moda moderno, é o processo de design de Poiret, usando o drapeado, a verdadeira fonte das formas modernas’, diz Harold Koda, curador-chefe do Costume Institute, o departamento de Moda do Metropolitan. Com muita sensibilidade também para o marketing, Poiret foi o primeiro costureiro a pôr sua marca em perfumes, cosméticos e objetos de decoração, estratégia que hoje é o pilar financeiro de grandes estilistas.
Poiret começou a desenhar vestidos enquanto trabalhava numa fábrica de guarda-chuvas, em meados da década de 1890. Em 1898, foi contratado como aprendiz do costureiro Jacques Doucet, de quem absorveu muitas estratégias que usou mais tarde. Ter suas criações usadas por atrizes famosas como Sarah Bernhardt foi uma delas. Em 1901, ele deixou o ateliê de Doucet e foi trabalhar com Charles Frederick Worth, o estilista que dominou a moda francesa no fim do século 19. Poiret abriu o próprio ateliê em 1903.
Apaixonado por pintura, ele foi o primeiro a usar a arte moderna para representar suas criações. Com Paul Iribe, que criou a rosa usada nas suas etiquetas, em 1908 ele fez o álbum ‘Les Robes de Paul Poiret’ e, em 1991, produziu ‘Les Choses de Paul Poiret’ com Georges Lepape. Raul Dufy, que ele lançou como desenhista de tecidos, criou estampas gráficas perfeitas para os desenhos abstratos de Poiret, como as flores gigantescas do casaco longo La Perse, de 1911.
‘O trabalho de Poiret foi abastecido pelos discursos dominantes na sua época, como o classicismo, o orientalismo, o simbolismo e o primitivismo. Com inspiração na art nouveau, na indumentária oriental e nos figurinos exóticos do Ballets Russes de Sergei Diaghilev, ele introduziu na alta-costura as cores vivas dos fauvistas, desenhou capas, saias e turbantes que lhe valeram ser chamado ‘pasha de Paris’. ‘A característica mais fundamental do seu orientalismo, porém, está na construção das suas peças.
O sucesso de Poiret está muito ligado à sua mulher, Denise, uma moça do interior com quem ele se casou em 1905. Ela foi sua musa, diretora de criação de sua maison e, principalmente, a melhor modelo para divulgar suas roupas. A figura delgada de Denise foi a base para Poiret reduzir o desenho da roupa feminina, começando por eliminar o espartilho em 1906, quando nasceu sua primeira filha, Rosine. Para o batizado da menina, Denise usou um Lola Montez, vestido que simbolizava a liberdade do corpo da mulher tanto no nome (o de uma atriz e dançarina) como na ausência daquela roupa de baixo usada desde a Idade Média. Talvez também como resposta a outra gravidez de Denise, em 1910 ele lançou um vestido solto e em forma de T, o chemise. Denise também tinha um jeito de estilista. Revistas de moda indicam que ela foi a primeira a usar sapatos de seda sem laço ou fivela: tinha uma coleção de meias coloridas para combinar com suas saias e botas enrugadas, no estilo marroquino, lançadas pelo marido. Era para ela que Poiret desenhava as fantasias mais elaboradas usadas nos famosos bailes que promovia.
Os bailes de Poiret foram tema de um par de sapatos criados para Denise, em 1924, por André Perugia. No leilão, o par tinha preço estimado em 3 mil; foi arrematado pelo Metropolitan por 14 mil, um recorde mundial para sapatos,para fazer parte da exposição Poiret: King of Fashion em que o Metropolitan o homenageia . As fantasias e a maioria das roupas vistas em Poiret: King of Fashion eram de Denise, que as guardou desde o divórcio do casal, em 1928, e foram encontradas em três baús no sótão da casa de uma de suas netas.
Poiret perdeu sua posição de rei quando a alfaiataria perfeita e as cores sóbrias de Coco Chanel entraram em cena nos anos 1920. É um dos famosos vestidos pretos criados por ela que fecha a exposição. Conta-se que, ao encontrar a estilista na rua toda vestida de preto, Poiret quis fazer piada e lhe perguntou: ‘Por quem a senhora está de luto, madame?’ Ao que a ferina Chanel teria respondido: ‘Pelo senhor, monsieur.’
Nos anos 20, Poiret parece ter perdido seu toque inovador e chegou até a pensar em reintroduzir o sufocante espartilho em suas roupas. Reagindo contra a nova moda que dava à mulher um jeito de menino, em 1922 ele apresentou vestidos inspirados nas últimas décadas do século 19. Seus assistentes e suas clientes começaram a debandar para outras maisons e, endividado, ele teve de vender suas empresas.
Em 1930 ele publicou En Habillant l’Époque, sua biografia, que no ano seguinte foi lançada nos Estados Unidos com o título King of Fashion. Mas sua vida, a essa altura, não tinha nada de realeza. Sem dinheiro, ele teve de desenhar uma pequena coleção para a Printemps, loja francesa de departamentos, e foi morar num hotel. Em 1934, amigos passaram a cuidar dele, que foi atingido pelo mal de Parkinson. Mesmo assim, ele começou a pintar e, também graças a amigos, chegou a mostrar seus quadros numa exposição. Muito debilitado e sem recursos, em 1943 ele foi morar na casa de sua irmã, onde morreu um ano depois.
Na comemoração do seu centenário, foi contemplado com uma belíssima exposição no Metropolitan Museum, em NY, Poiret: King of Fashion (May 9, 2007-August 5, 2007) e com um lindo editorial na revista VOGUE onde Natalia Vodianova veste maravilhosos vestidos inspirado em seus looks.
(PESQUISA BIRÔ BRAZIL - MARI YAGHI - Comunidademoda)

O chinelo para nadadores






Conhecida por seus acessórios e roupas desenvolvidas para esportes aquáticos, a Speedo lança o chinelo “Katahama”, específico para nadadores. “Biofuse” é o nome da linha, confeccionada para funcionar como uma extensão do corpo do atleta, com tecnologia e materiais que aumentam o conforto de quem pratica esportes aquáticos. Por outro lado, a marca pretende agradar também quem não é atleta, mas quer um produto que ofereça mais funcionalidade em locais úmidos, como a praia. As divertidas combinações de cores destacam tons vivos, como amarelo, vermelho e roxo, ou ainda azul e laranja. Até então, os chinelos são vendidos apenas na loja Speedo em Covent Garden, na Inglaterra, ou pelo site da marca. (Créditos: UseFashion)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Coleção Kate Moss







Kate Moss lança no dia 31 de agosto sua coleção para o site de vendas online, Top Shop de Londres. De acordo com Kate sua inspiração foi o “Grunge”. Nesta estação (outono/inverno) é toda sobre “ser criativo” e não necessariamente gastar uma fortuna. É surpreender pela criatividade.
Uma de suas peças favoritas, é uma saia lápis de couro preta. “a forma é muito senhora, mas o couro dá um toque real, fresco, sentir-se rock’n roll especialmente se você usar com collants rasgados e botas militares de couro”. (Créditos: Comunidade Moda - Fotos Josh Olins)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tendências Verão 2011

Natural



Bem estar




Tecnologia e emoção




Três grandes grupos definem os conceitos básicos para a cartela de cores, design e moda para o verão de 2011.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Primavera da Liberty







Conhecida por suas estampas florais, a Liberty criou um evento que une exposição de peças com releituras de padronagens clássicas e concurso de looks, tudo dentro da temática da loja. “Prints Charming” é o nome da exposição, que apresentou desde peças de vestuário e acessórios até cadernos e lustres floridos. Os artigos, cujas padronagens foram repaginadas por seis artistas diferentes, ficam em exposição até 2 de setembro. Dentre os novos produtos, destacaram-se as marcas Squint, que reveste móveis e objetos em patchwork com tecidos de padronagens divertidas e cores contrastantes, e Chacarel, que apresentou modelos contemporâneos com estampas antigas. Embalada pela forte tendência floral, a loja de departamentos aproveitou um dia ensolarado do final do verão europeu para promover um pequeno concurso de looks. A vencedora, vestida com peças bastante coloridas, ganhou um bule e um caderno. Ambos, obviamente, inteiramente estampados com minúsculas e numerosas flores. A fachada foi completamente revestida com papel de parede em padronagem de uma das estampas Liberty, em tons suaves de rosa, vermelho e verde. Arranjos de flores naturais completam o visual da loja. (Créditos: UseFashion)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Loja Diesel transforma canos em árvores






Existem apenas duas galerias do denim Diesel, uma em Nova York e outra em Aoyama, no Japão. Ambas têm a função de vender as coleções mais limitadas da marca e ainda de funcionar como espaço artístico, mas a asiática, que reabriu no dia 14 de agosto, estendeu a arte ao visual da loja. Intitulada “Fábrica Natural”, a nova instalação é composta de canos, que se ligam e se ramificam, imitando árvores. As roupas foram expostas próximas aos galhos das árvores artificiais para dar a impressão de frutos, que, assim como as peças de vestuário, passam por um longo processo de desenvolvimento até serem consumidas. O apelo ecológico também está inserido no cenário, uma vez que o material dos canos é atóxico. Este visual permanece até 31 de janeiro de 2010, já que o espaço renova sua decoração duas vezes ao ano. No 2º andar, obras de novos artistas asiáticos são expostas e substituídas a cada quatro meses. (Créditos: UseFashion)